Projeto de Lei leva a assinatura de Jean Willys
Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem
chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe
incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática
“cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no
site do Congresso (aqui).
Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea
(PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG).
Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean
Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os
ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um
defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados
islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com da lei islâmica Sharia. Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do
Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro.
Não apenas Ahmadinejad deixou claro a natureza do islã para
com os gays, no dia 9 de outubro de 2015 (dez meses após os jihadistas começarem esse tipo de matança jogado do alto de um prédio dois dos primeiros homens que foram acusados de serem gays e sete meses após ter degolado em
público, outros quatro jovens homossexuais) o, Estado Islâmico jogou outros cinco gays de alto de edifício no Iraque e após a morte das vítimas pelo
impacto da queda, os jihadistas ainda jogaram pedras nos corpos. Embora a mídia não tenha mostrado, mundo inteiro tomou
ciência de como o Estado Islâmico tratava os homossexuais.
E os assassinatos não pararam por ai, nas semanas seguintes os jihadistas mataram mais 120 pessoas, jogando-as do alto, após acusá-las de "praticar sodomia e de desvio sexual".
Isso não acontece apenas no Irã e em áreas controladas pelo Estado Islâmico, vários outros países muçulmanos tradicionais baseando-se na lei islâmica Sharia, utilizam esses métodos bárbaros de execução como penalidade para homossexuais.
Ensinar sobre o islamismo nas escolas de ensino primário e
médio parece fazer parte de uma tendência global das politicas da ONU para as escolas e universidades e que estão sendo aplicadas apenas ao mundo ocidental por partidos de esquerda. No Brasil, o artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB,
determina que o estudo religioso nas escolas públicas seja parte integrante da
formação básica do cidadão, podendo ser disciplina regular nos horários normais
do ensino fundamental.
Não está bem claro por que ao invés de procurarem o
Ministério da Educação e proporem nova alteração na LDB, os deputados da esquerda brasileira optaram
pela elaboração de uma lei federal para introduzirem o ensino da “tradição
islâmica” nas escolas. Em especial por que é impossível desassociá-la da
religião islâmica.
Referencias Bibliográficas:
Câmara dos deputados
Extra globo.com
UOL Noticias
Estado Islâmico joga cinco gays de alto de edifício no Iraque